[19]
Dinheiro x Inteligência
Falei no texto anterior sobre a (falta de) relação entre dinheiro e felicidade. Neste reflito sobre a relação entre inteligência e dinheiro. Seriam as pessoas inteligentes mais ricas?
Mais uma vez me baseio em um estudo norte-americano, desta vez de Jay Zagorsky, pesquisador da Universidade Estadual de Ohio.
A amostra da pesquisa é de 7.403 Americanos acompanhados de 1979 a 2004, o que é significativo. Eles eram recorrentemente perguntados sobre os seus salários, seus patrimônios, se haviam estourado o limite do cartão de crédito, se haviam atrasado o pagamento de alguma conta e se já tinham declarado falência alguma vez.
Em relação ao patrimônio total e a probabilidade de eles se encontrarem em dificuldades financeiras, tanto pessoas com QI (Quociente de inteligência medido por um teste escrito) abaixo da média quanto os com QI mediano se mostraram tão bem (ou tão mal) quanto os super-inteligentes. No entanto o estudo mostrou que as pessoas mais inteligentes tinham uma tendência a receber melhores salários.
Portanto a pesquisa não mostrou nenhuma relação entre inteligência e riqueza. Mas como pode pessoas super-inteligentes terem, em média, um salário melhor que as outras pessoas e ainda assim não possuir maior riqueza que eles? A resposta parece estar na baixa capacidade de poupança. Os super-inteligentes poupariam menos, provavelmente porque usufruiriam de um padrão de vida um pouco mais elevado.
A riqueza de uma pessoa é medida pelo patrimônio e não pelo padrão de vida. As que poupam mais possuem uma maior probabilidade de acumular dinheiro e formar um patrimônio. Como as pessoas muito inteligentes não poupam tanto quanto as outras, mesmo ganhando mais eles não se tornam ricos. É lógico que esse estudo reflete uma média, certamente foram também encontrados pessoas inteligentes e com patrimônio elevado, mas em um baixo número.
Falei no texto anterior sobre a (falta de) relação entre dinheiro e felicidade. Neste reflito sobre a relação entre inteligência e dinheiro. Seriam as pessoas inteligentes mais ricas?
Mais uma vez me baseio em um estudo norte-americano, desta vez de Jay Zagorsky, pesquisador da Universidade Estadual de Ohio.
A amostra da pesquisa é de 7.403 Americanos acompanhados de 1979 a 2004, o que é significativo. Eles eram recorrentemente perguntados sobre os seus salários, seus patrimônios, se haviam estourado o limite do cartão de crédito, se haviam atrasado o pagamento de alguma conta e se já tinham declarado falência alguma vez.
Em relação ao patrimônio total e a probabilidade de eles se encontrarem em dificuldades financeiras, tanto pessoas com QI (Quociente de inteligência medido por um teste escrito) abaixo da média quanto os com QI mediano se mostraram tão bem (ou tão mal) quanto os super-inteligentes. No entanto o estudo mostrou que as pessoas mais inteligentes tinham uma tendência a receber melhores salários.
Portanto a pesquisa não mostrou nenhuma relação entre inteligência e riqueza. Mas como pode pessoas super-inteligentes terem, em média, um salário melhor que as outras pessoas e ainda assim não possuir maior riqueza que eles? A resposta parece estar na baixa capacidade de poupança. Os super-inteligentes poupariam menos, provavelmente porque usufruiriam de um padrão de vida um pouco mais elevado.
A riqueza de uma pessoa é medida pelo patrimônio e não pelo padrão de vida. As que poupam mais possuem uma maior probabilidade de acumular dinheiro e formar um patrimônio. Como as pessoas muito inteligentes não poupam tanto quanto as outras, mesmo ganhando mais eles não se tornam ricos. É lógico que esse estudo reflete uma média, certamente foram também encontrados pessoas inteligentes e com patrimônio elevado, mas em um baixo número.
Zagorsky sugere que uma das indicações de que inteligência e riqueza não necessariamente possuem uma conexão é o estacionamento das universidades. “Professores geralmente são muito inteligentes, mas se você olhar os estacionamentos das universidades, não verá muitos Rolls Royces, Porsches ou outros carros caros. Ao contrário, verá muitos carros velhos e de baixo valor”.
A conclusão da pesquisa, portanto, é que inteligência não é um fator para explicar a riqueza. Aqueles com baixa inteligência não deveriam acreditar que não teriam condições de conquistar um elevado patrimônio, e, da mesma forma, aqueles com inteligência elevada não deveriam acreditar que têm uma vantagem.